Um dos eixos norteadores do mandato da deputada Dayse Amarilio é a luta para que as mulheres do Distrito Federal e Entorno tenham acesso a saúde, ao trabalho e principalmente a dignidade. A distrital já apresentou algumas propostas, que inclusive viraram Lei, como a Lei N°7242/2023, que estabelece a criação de uma política pública de amparo e cuidados para mulheres que vivem em uso abusivo de álcool, bem como de seus familiares.
Além disso, tramita na Casa o PL 576/2023, que institui a Semana Distrital de Prevenção e Combate ao Feminicídio e o PL 218/2023, que estabelece a criação de local reservado nas unidades de saúde do Distrito Federal para atendimento a vítimas de violência doméstica e dá outras providências, projeto aprovado na Câmara Legislativa e vetado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Todos de autoria de Dayse Amarilio.
Uma mulher legislando para as mulheres – A deputada Dayse Amarilio já elaborou propostas voltadas às mulheres e até o fim do seu mandato seguirá fazendo isso. Inclusive, caso alguém tenha sugestões, o mandato Dayse Amarilio está aberto para analisar e quem sabe transformá-las em Projeto de Lei, Indicação ou Documento Legislativo. A distrital quer dar VEZ e VOZ a quem mais precisa, principalmente para as mulheres.
Dayse Amarilio tem lutado e demonstrado, através de dados estatísticos, a transversalidade da pauta. Para ela, é preciso gerar emprego para essas mulheres, disponibilizar o acesso a creches para seus filhos e que o tema seja debatido nas escolas.
A parlamentar, além de fazer visitas a vários equipamentos públicos que atendem mulheres, fez indicações para que o Executivo amplie a rede de atendimento para esse público. A sugestão foi enviada após a equipe técnica do seu mandato verificar que alguns equipamentos voltados para o atendimento de mulheres ou para prevenção, além de existirem em número insuficiente, também não existem nos locais com os maiores índices de violência.
Como profissional de Saúde, Dayse Amarilio reforça a necessidade de fornecer apoio psicológico para essas mulheres em situação de vulnerabilidade e violência, que infelizmente hoje não funciona em plenitude na rede pública de saúde do DF. Outro ponto defendido pela parlamentar é a criação e aplicação de legislações mais duras para os agressores.
Uma lutadora pelo fim da violência contra as mulheres – A deputada Dayse Amarilio é uma ferrenha lutadora contra qualquer tipo de violência contra as mulheres, principalmente em razão de sua mãe já ter sido uma vítima. Os pais da parlamentar se separaram quando ela era criança e sua mãe acabou conhecendo um novo companheiro, que com o passar do tempo se tornou agressivo e passou a agredi-la. Por não suportar a dor das agressões e por medo de que os filhos também fossem vitimados, a mãe da distrital acabou sucumbindo ao alcoolismo. Hoje, após muito carinho e empenho da família, a situação é página virada e hoje Dayse Amarilio usa seu lugar de fala para defender mais investimentos e um atendimento integrado que não revitimize as vítimas.
Além de rodas de conversas com mulheres, de abrir um canal de denúncia na comissão que preside na Câmara Legislativa, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), seu mandato realizou, fechando a campanha Agosto Lilás, último dia 29 de agosto, uma grande audiência pública para discutir a temática com especialistas, gestores, mulheres vítimas de violência doméstica e familiares de vítimas de feminicídio.
Para ela, além de abordar a questão é preciso ampliar o debate, desconstruir o machismo estrutural ainda presente em nossa sociedade.
No próximo ano, a parlamentar assumirá a Procuradoria da Mulher na Casa. Lá, ela terá mais possibilidades de propor ações que não deixem o tema cair no esquecimento e reforce a necessidade uma educação não sexista. Até lá, Dayse, em parceria com entidades como a CUFA DF, segue realizando ações para promover o bem-estar e a saúde das mulheres.
Para além disso, a parlamentar destinou recursos para apoiar o Projeto Flor de Maio, que tem como principal linha de atuação a prestação de atendimento jurídico e acompanhamento processual a mulheres que estejam passando por alguma situação que possa gerar violência doméstica, como no caso de divórcio e guarda, ou àquelas que já são vítimas da violência ou estão em situação de vulnerabilidade. Um sopro de esperança em meio ao sofrimento.